Para Cobalchini, dificilmente o MDB não estará com Jorginho em 2026
Vice-presidente do MDB estadual enxerga com dificuldade a possibilidade de seu partido não participar do projeto de reeleição de Jorginho Mello
• Atualizado

Vice-presidente do MDB estadual, o deputado federal Valdir Cobalchini, enxerga com dificuldade a possibilidade de seu partido não participar do projeto de reeleição de Jorginho Mello (PL), depois de ter confirmado a ampliação de espaço no Governo do Estado.
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Em entrevista no SCC Meio-Dia, desta segunda-feira (24) ao ser questionado se a entrada mais efetiva do MDB no governo Jorginho consolida a participação emedebista no projeto de reeleição do governador, o parlamentar disse que ficaria difícil explicar para a população catarinense no futuro uma eventual saída do governo.
“Uma vez que o MDB aumenta, amplia sua participação no governo para três secretarias e ainda a Fesporte, é muito difícil você entrar no governo e daqui a pouco tempo sair. O que você vai explicar para a sociedade catarinense? Então, eu acho sim que tende muito a essa decisão valer para 2026” afirmou.
Para Cobalchini, dificilmente o MDB não estará com Jorginho Mello em 2026. pic.twitter.com/AVTwzeba6O
— Portal SCC10 (@portal_scc10) February 24, 2025
Internamente o MDB, embora já tenha batido martelo sobre a sua ampliação de espaços no governo, com Carlos Chiodini na Agricultura, Emerson Stein no Meio Ambiente e a indicação na Fesporte, ainda enfrenta descontentamento de alguns grupos. Há quem entenda que a entrada inviabiliza um projeto de candidatura própria.
Nomes como o do próprio deputado Chiodini, além de Cobalchini, Mauro de Nadal e Antídio Lunelli eram lembrados, até pouco tempo, como possíveis concorrentes ao governo. Lunelli inclusive já recebeu convites do União Brasil e de outras siglas para ser o candidato ao executivo estadual.
O conflito na indicação de Vinicius Bion na Fesporte, cujo nome foi vetado menos de 24 horas após ter sido anunciado, também preocupa emedebistas, embora a indicação partiu do deputado estadual Fernando Krelling. A queixa é sobre a autonomia que a sigla terá no governo e sobre a influência que a ala mais bolsonarista da base Jorginho pode ter nas decisões.
Jorginho além de abrir o governo vai precisar dar autonomia ao MDB para não receber uma sigla dividida a partir de março. Um encontro com as bancadas do partido já está confirmado para esta semana.
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