Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 40 anos de profissão, 18 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Evento partidário

Bolsonaro confirma vinda a SC em julho

Ex-presidente participará, ao lado do governador Jorginho Mello, do projeto Rota 22

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Foto: Divulgação/Assessoria
Foto: Divulgação/Assessoria

O evento Rota 22 trará a São José, na Grande Florianópolis, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no dia 5 de julho. A confirmação do lançamento do projeto com a presença do ex-presidente foi feita na manhã desta segunda-feira (26).

Bolsonaro participará do Rota 22, novo projeto do Partido Liberal (PL), na Arena Opus, a partir das 10h22, que pretende ouvir a população e apresentar o jeito da sigla de governar.

O projeto inclui visitas a associações, oficinas e seminários em todas as regiões, promovendo diálogo com a sociedade.

Os organizadores esperam reunir cerca de 7 mil pessoas, com presença do governador Jorginho Mello (PL), deputados estaduais e federais, senadores, prefeitos e vices. De acordo com o anúncio, a entrada será gratuita, e o formulário para inscrição será divulgado em breve.

Após o evento, Bolsonaro participa de um almoço reservado com lideranças. A cobertura será feita pelas redes oficiais do PL SC, @plsantacatarina22.

Moraes abre inquérito contra Eduardo Bolsonaro

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se licenciou do cargo para vivber nos EUA. Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados

Depois do procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, encaminhar nesta segunda-feira (26) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de instauração de inquérito para apurar supostas ações do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), junto ao governo dos Estados Unidos, o ministro Alexandre de Moraes decidiu abrir uma investigação, em sigilo de Justiça, para apurar a atuação do parlamentar nos EUA contra autoridades brasileiras.

Segundo Paulo Gonet, o parlamentar tenta obter sanções do governo norte-americano contra ministros do STF, membros da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal (PF).

O requerimento alega que Eduardo Bolsonaro tem atuado de forma”intimidatória” e “retaliatória” contra autoridades brasileiras envolvidas em processos judiciais que atingem seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, denunciado como líder de uma organização criminosa que teria tentado romper a ordem democrática após as eleições de 2022.

Segundo a PGR, Eduardo Bolsonaro vem anunciando publicamente, em redes sociais e entrevistas, que busca junto às autoridades norte-americanas medidas punitivas contra membros do Judiciário e do Ministério Público.

Entre as sanções mencionadas estariam o cancelamento de vistos para entrada nos EUA, bloqueio de bens no exterior e restrições financeiras, como proibição de transações com empresas norte-americanas.

O parlamentar chegou a classificar essas medidas como uma “pena de morte civil internacional” e afirmou, em vídeos divulgados nas redes sociais, que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, poderia ter dificuldades até para “fazer uma comprinha no Magazine Luiza”, devido a possíveis bloqueios em cartões de crédito de bandeiras internacionais.

Procedimento teria começado com a licença

Desde que se licenciou do mandato em março de 2025, Eduardo Bolsonaro tem se dedicado a uma agenda intensa nos Estados Unidos, reunindo-se com congressistas republicanos e aliados do ex-presidente Donald Trump.

Em declarações à imprensa, ele afirmou que sua “missão prioritária” é pressionar por sanções contra autoridades brasileiras.

A Procuradoria-Geral da República destacou ainda que, segundo reportagens, Bolsonaro estaria financiando a estadia do filho no exterior por meio de doações de apoiadores via PIX. O pedido de inquérito cita declarações do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que confirmou a possibilidade de adoção de sanções contra autoridades brasileiras.

A PGR vê nisso um indício de que as articulações de Eduardo Bolsonaro podem estar surtindo efeito, o que, segundo o órgão, configura tentativa de interferência no andamento de processos judiciais.

Conforme o documento da Procuradoria-Geral, entre os crimes investigados estão coação no curso do processo, embaralhamento de investigação e ameaça a autoridades.

A Procuradoria pede que a PF tome providências como o monitoramento das redes sociais de Eduardo Bolsonaro, oitiva do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre o financiamento da viagem, além de ouvir autoridades diplomáticas brasileiras nos EUA.

*Com informações do SBT News.

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