Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 40 anos de profissão, 18 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Eleições 2022

Décio e Jorginho agiram em cima da nacionalização

Polarização à Presidência repetiu-se na disputa estadual

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ARTE SOBRE REPRODUÇÕES DA TV
ARTE SOBRE REPRODUÇÕES DA TV

A interferência da escolha de presidente da República sempre foi marcante na eleição de governador, algo tão forte que, pela segunda campanha seguida, o patrimônio político de Jair Bolsonaro (PL) será decisivo em Santa Catarina, algo itido inclusive pelos adversários que apoiam Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em 2018, o desconhecido Carlos Moisés, então no PSL, venceu por ter o número de Bolsonaro e ser beneficiado pelo conservadorismo do eleitor catarinense.

Com esta perspectiva, Jorginho Mello (PL) sempre foi o favorito ao cargo de governador neste segundo turno e Décio Lima (PT) luta para diminuir a diferença e a influência bolsonarista no resultado que será anunciado na noite deste domingo (30), ainda mais quando repetiu-se em Santa Catarina a polarização nacional.

Dar mais votos a Bolsonaro, que amealhou 62,21% no primeiro turno dos votos válidos no Estado, contra 29,54% de Lula, ou a ser a missão de Jorginho, na expectativa de tentar evitar a histórica debandada que aumenta a abstenção de eleitores, não distante do objetivo de Décio em relação ao petista, em um cenário marcado pelo assédio eleitoral e pela nova proliferação desenfreada e fake news.

Ao mesmo tempo, a dupla local visa garantir mais votos entre os catarinenses a partir a divisão dos eleitores dos demais candidatos ao governo do Estado que ficaram com os restantes 43,95% dos válidos, distribuição que também favorece o candidato do PL, salvo uma virada ainda não identificada.

Do início ao fim da campanha no rádio e na TV, as propostas de Jorginho e Décio foram menos valorizadas que o sobrenome dado a elas, Bolsonaro e Lula, como se pôde verificar na última sexta (28), quando ambos candidatos à sucessão de Moisés deram generoso espaço à divulgação de imagens com os dois presidenciáveis, o que pareceu ser tão importante do que se mostrar na edição derradeira do horário eleitoral.

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