Eduardo Bolsonaro se encontra com Jorginho Mello antes de retornar ao Brasil
Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro deve retornar ao Brasil em breve
• Atualizado
Um café da manhã, no Hilton Capital, em Washington, nesta quinta-feira (15), marcou o encontro do governador Jorginho Mello (PL) com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acompanhado pelo secretário Beto Martins (Portos, Aeroportos e Ferrovias), que é do PL e assumiu a cadeira no Senado recentemente, e pelo prefeito Robison Coelho (PL), de Itajaí. Foi uma cortesia de Jorginho, aliado de Jair Bolsonaro (PL), menos de um dia depois do ex-presidente dizer em entrevista ao Portal UOL, que os governadores de direita devem vir a público para defendê-lo e condenarem os motivos que o levaram à inelegibilidade.
O governador publicou um vídeo de Eduardo Bolsonaro nas redes sociais onde o parlamentar elogia Santa Catarina e o governador: “o único do Brasil que não aumentou o ICMS”. Assista:
Em outro viés, Eduardo, que deve retornar ao Brasil ainda este semestre, segundo o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP – agora em federação com o União Brasil -, prepara-se para definir um rumo em 2026: ou será candidato ao Senado ou à Presidência. Junto com o presidente do União, Antonio Rueda, mais o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, Ciro se encontrou com o filho do ex-presidente nos Estados Unidos, depois de participar do 14º Lide Brazil Investiment Forum, em Nova York, que também contou com a presença de Jorginho.
O posicionamento do pai do deputado federal será decisivo para definir o futuro na campanha do ano que vem. Eduardo Bolsonaro dá como concluída a missão na terra do Tio Sam, que era a de manter os conservadores norte-americanos ao lado do ex-presidente Bolsonaro, posição que não se mostrou tão forte e incisiva.
Segundo especialistas e diplomatas, o pragmatismo do governo de Donald Trump é mais forte do que o apoio a Bolsonaro ou a outra figura da direita mundial. Até porque, Trump não pretende cortar seus laços com o governo brasileiro, por conta da parceria comercial histórica, que não deve ser desprezada.
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