Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 40 anos de profissão, 18 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Na Assembleia Geral

Na ONU, Lula afirma que o “Brasil voltou” e prega luta contra a desigualdade

Sem citar Jair Bolsonaro, o atual presidente atacou a direita e o antecessor

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Reprodução/SBT News
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse no discurso de abertura da Assembleia Geral da organização das Nações Unidas, em Nova York, que “o Brasil voltou” e que o “ódio venceu o medo” ao reafirmar que estava ali, na condição de representante do país por conta da vitória da democracia. Lula disse ainda que o grande desafio das Nações Unidas é diminuir a desigualdade no mundo, nas relações humanas, econômicas e no combate às mudanças climáticas.

Na plateia da Assembleia Geral estavam, entre outros, os presidentes do Congresso Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e da Câmara Arthur Lira (PP-AL), que aplaudiram o discurso do presidente.

Lula disse ainda que os países mais ricos, que representam 10% do planeta, são responsáveis pela poluição de quase toda a totalidade da Terra. Para o presidente, o mundo inteiro falou sobre a Amazônia e que, agora, é a Amazônia que está falando com o planeta, o que significa que as florestas tropicais precisam de recursos financeiros e tecnológicos para cumprir o Acordo de Paris, que não cumpre os rees aos países em desenvolvimento.

Na política, Lula disparou contra os aventureiros de direita que atentam contra a democracia. E que muitos sucumbiram ao querer substituir “o neoliberalismo falido por um nacionalismo primitivo”. Foi um dos muitos ataques, sem citar o nome, ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Lula também pediu paz e abertura de espaço para negociações: “investe-se muito em armamentos e pouco em desenvolvimento”. E concluiu: “A ONU nasceu para ser a casa do entendimento!”

O presidente brasileiro criticou duramente as sanções contra países. E defendeu Cuba, que sofre com embargos e não deve, na opinião de Lula, ser considerado um Estado que patrocina o terrorismo. E disse ainda que não podemos reeditar a “Guerra Fria”.

Confira discurso de Lula na Assembleia da ONU:

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