Quem são os três cardeais catarinenses que participarão da escolha do novo papa
Sacerdotes estão entre os 138 aptos para escolher o novo chefe da Igreja Católica.
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Com a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, um conclave terá que fazer a escolha de um novo chefe da Santa Sé, que comanda a Igreja Católica Apostólica Romana. Dos 138 cardeais aptos a participarem da votação, sete são brasileiros, dos quais três catarinenses.

É a primeira vez na história que Santa Catarina terá tantos representantes entre os que farão a escolha do novo papa.
Quem são os cardeais:

Dom João Braz de Aviz, nasceu em Mafra, no Planalto Norte de Santa Catarina. Foi nomeado cardeal em janeiro de 2012. Atualmente é o prefeito emérito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano;

Dom Leonardo Ulrich Steiner é natural de Forquilhinha, no Sul do Estado, terra que já deu outro grande nome à Igreja Católica, Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo de São Paulo, falecido em 14 de dezembro de 2016. Steiner foi nomeado em maio de 2022. Hoje, ele é o arcebispo de Manaus;

Dom Jaime Spengler, nasceu em Gaspar, no Vale do Itajaí. É o mais recente a ter sido nomeado cardeal pelo papa Francisco, em dezembro de 2024. Ele é arcebispo de Porto Alegre.
Completam a lista de cardeais brasileiros aptos a participarem de um eventual conclave Dom Odilo Pedro Scherer (arcebispo de São Paulo), Dom Orani Tempesta (arcebispo do Rio de Janeiro), Dom Paulo Cezar Costa (arcebispo de Brasília) e Dom Sérgio da Rocha (arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil).
O cardeal Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo Emérito de Aparecida, não tem mais idade para votar no conclave por ter ultraado o limite de idade que habilita os integrantes do Colégio Cardinalístico, 80 anos.
Pelas leis da Igreja Católica, não somente integrantes do clero podem se candidatar a papa. O indivíduo que tenha feito todos os sacramentos e tenha um comportamento avaliado como digno, pode se habilitar para tanto, mas a escolha cabe ao Colégio de Cardeais, o que determina a eleição entre um dos 138 integrantes.
Maior número é de catarinenses
Historicamente, desde 1905, Santa Catarina foi o Estado que mais teve cardeais no país, ao todo seis. O número de vocações sacerdotais é um dos motivos para tanta ascensão na Igreja Católica, devido à marcante colonização de portugueses, italianos e principalmente alemães.
No ranking de 25 cardeais, Minas Gerais aparece com cinco, Rio Grande do Sul e São Paulo, com quatro cada um. Seguidos de Pernambuco com dois, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro, todos com um cardeal.
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