Sem respaldar substituto, bancada do PDT deixa base de Lula por apoio a Lupi
Falta de conversa com os deputados por parte do Planalto foi decisiva para a tomada de decisão
• Atualizado

Com a informação de bastidores de que a nomeação do ex-deputado Wolney Queiroz para o Ministério da Previdência não foi combinada com a bancada, os parlamentares do PDT na Câmara decidiram deixar o apoio da base do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), depois de uma reunião nesta terça-feira (6). Os petardos dos brizolistas também miram na ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, uma das responsáveis pela articulação do governo federal junto ao Congresso.
A ameaça de desembarcar caso o presidente licenciado da sigla, o então ministro Carlos Lupi, fosse demitido, foi cumprida pelos 17 deputados federais pedetistas. A atitude é comparada à substituição do ministro das Comunicações, dentro do União Brasil, que foi mal costurada e provocou um levante em uma bancada que já estava dividida em relação ao Palácio do Planalto.
A Operação da Polícia Federal contra a fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é o pano de fundo do descontentamento. Sem apoio, Wolney Queiroz deve cair nas próximas horas. O PDT também tem três senadores, que devem acompanhar o posicionamento dos deputados.

Apoio à saída partiu de SC
Presidente estadual do PDT, o deputado Rodrigo Minotto foi o primeiro a se manifestar favorável ao desembarque, no grupo que reúne os 27 comandantes estaduais da sigla, já durante o fim de semana ado, logo após o anúncio da exoneração de Carlos Lupi.
Minotto pregou a saída imediata da base do governo “por coerência” e para assumir uma posição “independente”, o que, na prática, significa deixar a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
A posição do PDT catarinense foi seguida pelos demais 26 presidentes estaduais. O ex-candidato à Presidência Ciro Gomes também entrou em contato com Minotto e respaldou a posição de sair do governo Lula.
Clésio Salvaro põe a mão na massa

Para participar da ação solidária Cavaquinhos do Bem, em Criciúma, o ex-prefeito Clésio Salvaro (PSD) foi para a linha de frente e pôs a mão na massa literalmente.
Salvaro foi um dos voluntários na ação promovida pelo Asilo São Vicente, de quem é uma espécie de embaixador da instituição, desde que deixou a prefeitura dia 31 de dezembro do ano ado.
Os cavaquinhos, também conhecidos como “cueca virada” ou “orelha de gato” ou “gróstoli”, são vendidos a R$ 10 o pacote para arrecadar fundos em benefício ao asilo.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO