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inquérito

Alexandre de Moraes abre investigação contra Eduardo Bolsonaro

Ação foi autorizada após denúncia de articulações internacionais

• Atualizado

Redação

Por Redação

Alexandre de Moraes abre investigação contra Eduardo Bolsonaro | Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Alexandre de Moraes abre investigação contra Eduardo Bolsonaro | Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu abrir uma investigação contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O parlamentar é acusado de tentar influenciar o governo dos Estados Unidos a tomar medidas contra o próprio Moraes, o que pode configurar crimes de coação e obstrução de investigação.

A investigação foi pedida pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, e aceita por Moraes. Segundo a acusação, Eduardo teria usado suas viagens aos EUA para articular ataques contra o ministro do STF, que é relator de investigações sobre uma tentativa de golpe de Estado e da disseminação de fake news.

Além disso, o ministro também autorizou o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro, pai de Eduardo, por ter sido supostamente beneficiado pelas ações do filho. Bolsonaro já é réu por envolvimento com a suposta trama golpista. Diplomatas brasileiros também serão ouvidos na investigação.

A Procuradoria-Geral da República juntou ao caso uma denúncia feita em março pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), que chegou a pedir a apreensão do aporte de Eduardo Bolsonaro, para impedir sua saída do país. O pedido foi negado, mas agora Lindbergh deverá depor como testemunha no inquérito.

Eduardo está atualmente nos Estados Unidos, para onde se mudou depois de pedir licença de 122 dias da Câmara dos Deputados. Por estar no exterior, poderá responder às perguntas da Justiça por escrito.

Na semana ada, o senador norte-americano Marco Rubio declarou que há grande possibilidade de o ministro Alexandre de Moraes sofrer sanções por parte dos EUA, declaração que chamou atenção.

Em resposta nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro disse que a investigação é uma atitude injusta e desesperada. Ele afirmou que o Brasil vive um regime de exceção, onde tudo depende de quem é o cliente da Justiça.

*Com informações de Agência Brasil

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