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APÓS PARALISAÇÃO NACIONAL

iFood anuncia reajuste na taxa de entrega para trabalhadores

O aumento, no entanto, ficou abaixo do valor solicitado pelos entregadores durante os protestos

• Atualizado

Redação

Por Redação

iFood anuncia reajuste na taxa de entrega para trabalhadores. – Foto: Canva/Reprodução
iFood anuncia reajuste na taxa de entrega para trabalhadores. – Foto: Canva/Reprodução

O iFood vai reajustar, a partir de junho, a taxa mínima paga aos entregadores, após enfrentar uma paralisação nacional no fim de março. O aumento, no entanto, ficou abaixo do valor solicitado pelos trabalhadores durante os protestos.

Para entregadores de bicicleta, a taxa mínima ará de R$ 6,50 para R$ 7. Já para quem usa carro ou moto, o valor sobe de R$ 6,50 para R$ 7,50 — o que representa um reajuste de 15,4%.

A mudança foi anunciada nesta terça-feira (29) pela plataforma, cerca de um mês após a mobilização da categoria que pediu a elevação da taxa para R$ 10.

Reajuste do iFood não atende todas as demandas dos entregadores

A manifestação dos entregadores aconteceu entre os dias 31 de março e 1º de abril e teve como principal pauta o aumento da taxa mínima por entrega, que há tempos era fixada em R$ 6,50.

Os trabalhadores também reivindicavam o reajuste do valor por quilômetro rodado — de R$ 1,50 para R$ 2,50 —, a limitação das rotas de bicicleta a no máximo 3 km e o pagamento integral por cada entrega, mesmo quando há múltiplos pedidos no mesmo trajeto.

De acordo com o Diretor de Impacto Social do iFood, Johnny Borges, o reajuste é fruto de uma escuta ativa com os colaboradores.

“Com o objetivo de aumentar seus ganhos e garantir que sua experiência na plataforma seja cada vez melhor”, afirmou Borges.

Ainda segundo nota oficial da empresa, o reajuste anunciado supera a inflação acumulada em 2024. O iFood informou também que está “ajustando gradualmente o limite de quilometragem das rotas, que atualmente estão padronizadas em até 4 km”.

Outra novidade no pacote é a ampliação da cobertura do seguro pessoal gratuito, que poderá chegar ao valor de R$ 120 mil.

Apesar do avanço, entregadores afirmam que as mudanças ainda não atendem plenamente às reivindicações feitas durante a greve.

O reajuste parcial, embora represente um o, ainda é visto como insuficiente por parte da categoria, que segue pressionando por melhorias mais amplas nas condições de trabalho.

*As informações são do SBT News.

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