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Nome simbólico

Leão XIV: a história por trás do nome escolhido pelo novo papa

Novo papa americano resgata nome usado por figuras marcantes da Igreja Católica

• Atualizado

Redação

Por Redação

Leão XIV: a história por trás do nome escolhido pelo novo papa | Alessandra Tarantino/AP
Leão XIV: a história por trás do nome escolhido pelo novo papa | Alessandra Tarantino/AP

O cardeal Robert Francis Prevost foi escolhido como o novo papa da Igreja Católica nesta quinta-feira (8). Ele recebeu o voto de pelo menos 89 dos 133 cardeais que participaram da votação, chamada de conclave. O novo papa escolheu o nome Leão XIV, um título que não era usado há mais de 100 anos.

Essa é a primeira vez que um cardeal americano se torna papa, o que marca um momento histórico para a Igreja. Até sua eleição, Prevost ocupava um dos cargos mais importantes no Vaticano: ele era o responsável pelo Dicastério para os Bispos, setor que cuida da nomeação de bispos no mundo todo. Ele foi indicado para essa função em 2023 pelo Papa Francisco.

O nome escolhido por Prevost tem peso na história da Igreja. O primeiro papa chamado Leão foi eleito no ano 440 e ficou conhecido como “Leão, o Grande”. Ele teve papel essencial na organização da Igreja e na defesa da autoridade do papa.

O último a usar esse nome foi Leão XIII, que governou a Igreja de 1878 até sua morte em 1903. Ele ficou famoso por discutir os problemas sociais da época, como a situação dos trabalhadores, e por tentar aproximar a fé da realidade moderna. Sua encíclica mais conhecida, Rerum Novarum, de 1891, tratava dos direitos dos trabalhadores e das mudanças trazidas pela industrialização.

Como a escolha é feita?

Em teoria, os papas podem usar o nome de batismo. Mas, as mudanças começaram no ano 533 com João II, que não quis manter o seu próprio, Mercúrio. O último que escolheu manter o nome foi o Papa Adriano VI, no século XVI.

A principal motivação, atualmente, para a escolha da nomeação papal tem sido a iração por líderes anteriores. Até a eleição do Papa Francisco, Jorge Bergoglio, em 2013, seus predecessores tendiam a escolher nomes já usados na história da Igreja Católica.

*Com informações de SBT News

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