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Prefeito veta criação do ‘Dia da Cegonha Reborn’; ‘não dá’

O projeto foi criado em maio deste ano, momentos após o bebê reborn virar febre em todo o país

• Atualizado

Rubens Felipe

Por Rubens Felipe

Prefeito veta criação do ‘Dia da Cegonha Reborn’; ‘não dá’ | Foto: Prefeitura do Rio/Canva/Reprodução
Prefeito veta criação do ‘Dia da Cegonha Reborn’; ‘não dá’ | Foto: Prefeitura do Rio/Canva/Reprodução

A Câmara Municipal de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou no mês ado o projeto que cria o ‘Dia da Cegonha Reborn’, proposta que foi vetada pelo prefeito Eduardo Paes (PSD). A data seria comemorada em 4 de setembro, mas foi retirada de cogitação, nesta segunda-feira (2).

Nas redes sociais, o prefeito do Rio de Janeiro publicou uma foto do carimbo de ‘veto integralmente’ com a legenda: “Com todo respeito aos interessados mas não dá”.

O que seria o ‘Dia da Cegonha Reborn’?

Segundo o relator do projeto, vereador Vitor Hugo (MDB), a justificativa para a criação da data comemorativa é valorizar o trabalho das ‘cegonhas’ — nome dado às artesãs que confeccionam os bonecos.

“O nascimento de um bebê é um momento singular na vida de uma mulher, e não é diferente para as mamães reborn, porém, os seus filhos são enviados por cegonhas, sendo esse o nome conferido às artesãs que customizam bonecas para se parecerem com bebês reais”, diz o relator.

O texto ressalta ainda a importância desses bonecos para pessoas que perderam um filho. “Tem sido utilizada em diversos países como forma de lembrança de um filho pequeno ou de um bebê que não sobreviveu, e ainda, tem contribuído para transformar os adultos colecionadores em mamães e papais, que am a adotar essas experiências em suas vidas reais.”

Febre dos bebês reborn

Os bebês reborn, bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos, se tornaram a nova polêmica das redes sociais no Brasil nas últimas semanas. Vídeos publicados no TikTok e no Instagram mostram adultos tratando o brinquedo como crianças de verdade, agendando consultas médicas, dando mamadeira, trocando de roupa, levando para ear e até tentando usar assento e filas preferenciais.

Esse tipo de comportamento já fez com que projetos de lei fossem criados para evitar que os serviços públicos de saúde ‘atendam’ bebês reborn.

*Com informações de Estadão Conteúdo.

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