Remédio Ritalina tem ligação com Rita Lee? Entenda
A história despertou curiosidade, mas tem um detalhe importante
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Uma suposta revelação sobre a origem do nome Ritalina chamou atenção nas redes sociais: um vídeo mostra a cantora Rita Lee afirmando que o remédio teria sido batizado em sua homenagem. A história despertou curiosidade, mas tem um detalhe importante — a gravação é falsa.
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A filmagem é uma deep fake — técnica que usa inteligência artificial para manipular rostos e falas. Na realidade, o medicamento surgiu na década de 1940, quando a cantora ainda era criança e desconhecida do público. A Ritalina só foi lançada oficialmente anos depois, quando Rita Lee tinha 9 anos.
Veja vídeo criado por IA que gerou confusão
Como a Ritalina recebeu esse nome?
Diferente do que sugere o vídeo, a origem do nome vem de outra “Rita”: Marguerite Panizzon. Seu marido, o químico Leandro Panizzon, trabalhava na farmacêutica suíça Ciba (atual Novartis) e criou a fórmula do metilfenidato. Ele testou a substância na esposa, que relatou se sentir mais disposta após tomar o composto antes de jogar tênis.
Impressionado, Panizzon resolveu homenageá-la batizando o remédio com o apelido: Ritalina. A Novartis também aponta outra explicação, afirmando que o nome tem origem no ácido ritalínico, sem qualquer conexão com a cantora brasileira.
Para que serve a Ritalina?
Utilizada no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e da narcolepsia, a Ritalina atua na regulação da dopamina, ajudando a melhorar a concentração. No Brasil, sua venda é controlada, já que o uso indevido pode causar efeitos colaterais como tremores, insônia e ansiedade.
O caso mostra como deep fakes podem espalhar desinformação e reforça a importância de checar os fatos antes de compartilhar conteúdos nas redes.
*Com informações do portal Metrópoles.
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