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Luto

Morre Sebastião Salgado, um dos maiores fotógrafos do mundo, aos 81 anos

Sebastião foi um dos maiores fotógrafos de nosso tempo

• Atualizado

Beatriz Agnes

Por Beatriz Agnes

Morre Sebastião Salgado, um dos maiores fotógrafos do mundo, aos 81 anos | Foto: Reprodução/Instituto Terra
Morre Sebastião Salgado, um dos maiores fotógrafos do mundo, aos 81 anos | Foto: Reprodução/Instituto Terra

Morreu Sebastião Salgado, um dos maiores fotógrafos do mundo, aos 81 anos, nesta sexta-feira (23). A informação foi compartilhada no perfil Instituto Terra, fundado por Lélia Wanick e Sebastião Salgado.

O artista vivia em Paris. De acordo com a Folha de S. Paulo, ele enfrentava problemas decorrentes de uma malária que adquiriu nos anos 1990.

Confira a nota:

Com imenso pesar, comunicamos o falecimento de Sebastião Salgado, nosso fundador, mestre e eterno inspirador.

Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. Ao lado de sua companheira de vida, Lélia Deluiz Wanick Salgado, semeou esperança onde havia devastação e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade. Sua lente revelou o mundo e suas contradições; sua vida, o poder da ação transformadora.

Neste momento de luto, expressamos nossa solidariedade a Lélia, a seus filhos Juliano e Rodrigo, seus netos Flávio e Nara, e a todos os familiares e amigos que compartilham conosco a dor dessa perda imensa.

Seguiremos honrando seu legado, cultivando a terra, a justiça e a beleza que ele tanto acreditou ser possível restaurar.

Nosso eterno Tião, presente!
Hoje e sempre”.

Sobre Sebastião Salgado

*Com informações do Estadão

Ele nasceu em Aimorés, no interior de Minas Gerais, e formou-se em Economia antes de migrar para a fotografia. Mestre em economia pela Universidade de São Paulo (1968) e doutor pela Universidade de Paris (1971), ele trabalhava na Organização Internacional do Café, em Londres, quando iniciou o desejo de fotografar. O trabalho exigia muitas viagens à África e Salgado gostava de documentar o que via.

O fotógrafo também se dedicou a registrar a vida de migrantes, desabrigados e refugiados nos livros Exôdos e Retratos de Crianças do Êxodo. Para o projeto, ele viajou durante seis anos por mais de 40 países.

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