Morte do Papa vira alvo de deboche entre policiais; ‘já vai tarde’
A CNBB diz que não considera as pautas do Papa Francisco como 'progressistas'
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Policiais militares do Pará estão sendo investigados por debochar da morte do Papa Francisco, ocorrida nesta segunda-feira (21). Nas mensagens, os policiais se referem ao pontífice como ‘comunista’.
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Segundo o Estadão, as mensagens teriam sido enviadas em um grupo de WhatsApp da Polícia Militar do Pará. Um dos policiais encaminha uma imagem do Papa com a seguinte frase: “menos um comunista na Terra” e na sequência escreve “com todo respeito”.
Em outra mensagem, um policial escreve: “já vai tarde”.
Morte do Papa vira alvo de deboche entre policiais; ‘já vai tarde’

Segundo a Polícia Militar do Pará, um processo istrativo será aberto para identificar os policiais envolvidos e ressalta: “a PM não compactua com desvios de conduta de agentes”.
Já a Arquidiocese de Belém diz que não havia tomado conhecimento do conteúdo e que “repudia veementemente qualquer manifestação que vá de encontro aos princípios cristãos, especialmente aquelas que desrespeitam a dignidade da pessoa humana e a memória de líderes religiosos”.
“Independentemente da autoria, todo e qualquer ato que incentive o desrespeito, a intolerância ou o ódio está em desacordo com os valores do Evangelho, que nos chama à paz, à caridade e ao respeito mútuo”, afirmou a Arquidiocese.
Sobre as pautas defendidas pelo pontífice, a Conferência Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB) disse que não enxerga o Papa como ‘progressista’, mas sim que ele refletia a ‘humanidade do Evangelho’.
“Sua mensagem eu não diria que é de uma linha progressista, eu diria que sua mensagem é trazer a essência do Evangelho”, afirmou o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, Dom Ricardo Hoepers.
*Com informações de Estadão Conteúdo.
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