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Crise do carvão

Mais de 200 trabalhadores da Carbonífera Criciúma aguardam indenizações

Credores rejeitaram o processo de recuperação judicial e, desta forma, foi oficializada a quebra da empresa

• Atualizado

Marco Burigo

Por Marco Burigo

Foto: Pixabay | Banco de Imagens
Foto: Pixabay | Banco de Imagens

Com a crise do carvão nas últimas décadas, uma das mineradoras mais importantes do Sul do Brasil, a Carbonífera Criciúma, também perdeu força e teve a falência decretada mais uma vez. E isso é um verdadeiro drama para mais de 200 trabalhadores que esperam amargamente perlas indenizações.

Na última semana, os credores rejeitaram o processo de recuperação judicial e, desta forma, foi oficializada a quebra da empresa. Mas os advogados que representam a empresa entraram com pedido de recurso, como já aconteceu em outras duas vezes.

Agora há um prazo de 15 dias úteis para que a empresa recorra. Superado esse prazo, o juiz apreciará o pedido dos advogados da empresa. “É difícil precisar um prazo, mas há bastante rapidez em todos os recursos. Eu acredito que saia a resposta do recurso apresentado em um mês e meio no máximo”, explica o advogado Márcio Cechinel, que representa os trabalhadores.

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Como a avaliação do patrimônio ainda está sendo feita, não é possível saber qual o valor do patrimônio da empresa. Porém, a dívida pode chegar aos R$ 500 milhões.

Ainda não se sabe se os bens dos sócios, enquanto pessoas físicas, também serão tomados como garantia para pagamento das dívidas da carbonífera.


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