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Homem que jogou caminhão contra viaturas da PRF em protesto por Bolsonaro é solto pela Justiça

Apesar de ataque com caminhão e tentativa de suborno, Justiça libera acusado

• Atualizado

Redação

Por Redação

Homem que jogou caminhão contra viaturas da PRF em protesto por Bolsonaro é solto pela Justiça | Imagem: reprodução/ SBT News
Homem que jogou caminhão contra viaturas da PRF em protesto por Bolsonaro é solto pela Justiça | Imagem: reprodução/ SBT News

O caminhoneiro bolsonarista que jogou o caminhão contra uma base da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Distrito Federal, foi solto por decisão da Justiça. Márcio Pinheiro Saldanha, preso desde março, disse ter cometido o ato como forma de protesto contra o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).

O caso aconteceu no dia 26 de março, no Recanto das Emas (DF). Saldanha dirigia em alta velocidade, derrubou barreiras, ignorou um quebra-molas e colidiu com duas viaturas da PRF. Visivelmente alterado, ele tirou a camisa ao ser detido e afirmou que praticou um “ato terrorista” para defender Bolsonaro. Além disso, tentou subornar os policiais para evitar a prisão em flagrante. O teste do bafômetro indicou 0,95 mg/L de álcool no sangue — quase três vezes o limite legal.

Ele foi acusado por três crimes: dano qualificado ao patrimônio da União, corrupção ativa e embriaguez ao volante.

Mesmo com a gravidade do caso, o juiz Francisco Codevilla, da 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, concedeu liberdade provisória. Segundo o magistrado, Márcio não tem antecedentes criminais, já está preso há mais de um mês e foi aberto um processo para avaliar sua saúde mental. O juiz também destacou que a denúncia não trata de crimes contra a vida ou contra as instituições democráticas.

Saldanha foi liberado com tornozeleira eletrônica e está proibido de sair de casa à noite e nos fins de semana, além de não poder mudar de endereço sem autorização. Ele ainda deverá se apresentar à Justiça todos os meses.

O processo continua em andamento, mas pode ser suspenso caso um laudo médico comprove que o caminhoneiro não tinha plena capacidade mental no momento do crime.

*Com informações de Metrópoles

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