Cinco poços artesianos serão perfurados no interior de Lages
A iniciativa dos cinco poços artesianos visa atender prioritariamente as comunidades
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Em uma iniciativa para amenizar o problema da falta d’água que afeta diversas localidades do interior de Lages, a Prefeitura, por meio da Secretaria da Agricultura, anunciou a perfuração inicial de cinco poços artesianos. A medida visa suprir a demanda por água potável para consumo humano e animal em regiões que historicamente sofrem com a escassez.
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As reuniões para definir a ordem de perfuração dos poços estão em andamento há mais de dois meses, buscando identificar as áreas mais críticas e com maior número de famílias afetadas. O secretário da Agricultura, Pedro Donizete de Sousa, que participou de todas as discussões, explicou os critérios adotados para a priorização.
Comunidades mais afetadas serão priorizadas
Segundo Donizete, a demanda por poços artesianos é “muito grande” devido à severa seca que tem assolado a região nos últimos anos. Ele destacou, em particular, as comunidades de Rancho de Tábuas, Macacos e Três Árvores, na região de Índios, onde a falta d’água se manifesta a cada dois ou três anos, por vezes consecutivamente.
“Houve anos em que a própria Defesa Civil precisou levar água para o consumo humano e animal, mas o problema maior é para o consumo humano”, ressaltou o secretário.
A prefeita Carmen Zanotto atendeu ao pedido da comunidade e liberou, a princípio, o montante de até R$ 250 mil, que corresponde ao custo estimado de cinco poços artesianos, na faixa de R$ 40 a R$ 50 mil cada.
Reuniões com as comunidades
A equipe da Secretaria da Agricultura tem realizado levantamentos de famílias nas comunidades, a fim de avaliar a necessidade e a abrangência dos poços. As reuniões já ocorreram em localidades como São Francisco, na região dos Macacos, que contou com a presença de mais de 50 famílias e também enfrenta problemas recorrentes de falta d’água.
Outras comunidades com alta demanda e problemas críticos de água que já tiveram reuniões foram Cabo de Lança, Santa Terezinha do Boqueirão, com mais de 70 famílias, e Santa Catarina, em Rancho de Tábuas, onde mais de 30 famílias sofrem com a escassez.
Além dessas, outras comunidades, como Gramado, também solicitaram a perfuração de poços artesianos e estão na lista para futuras avaliações.
A iniciativa dos cinco poços artesianos visa atender prioritariamente as comunidades consideradas mais críticas e com maior número de famílias em situação de vulnerabilidade hídrica.
Matéria em colaboração com o repórter Amarildo Volpato
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