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Combatente

Guerra na Europa: conheça o lageano que integra o exército ucraniano 

O brasileiro embarcou para o Leste Europeu em janeiro

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Lageano e músico desde os 9 anos de idade, Everson Neves, de 22 anos, mudou sua rotina, ocupação e atribuições ao embarcar, no dia 28 de janeiro, na conturbada guerra na Ucrânia, no Leste Europeu. Até maio, o brasileiro vai atuar como militar voluntário e médico combatente nas trincheiras europeias defendendo o país ucraniano.

No Brasil, o morador do bairro da Penha foi músico, onde teve agens por diversas bandas do Sul do Brasil. “Toco gaita desde os 9 anos de idade. Meu pai, que sempre me incentivou a tocar o instrumento, me acordava às 6 da manhã, me levava no programa do Seu Maneca, na Rádio Clube de Lages, para poder me apresentar”, contou Everson.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O lageano afirmou que ou por um longo processo de recrutamento para poder defender o país ucraniado dos ataques russos. “Foi um longo processo onde tive diversas provas e testes de conhecimento. Consegui provar minha eficiência e fui aceito no batalhão o qual hoje faço parte”, contou Everson.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Everson faz parte do Legionnaires Special Group, onde é médico de combate e realiza os primeiros socorros em soldados feridos. No grupo de combate, ele conta que os soldados recrutados não atacam, apenas defendem o país dos ataques.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Vim com a missão de ajudar, salvar e proteger, minha função aqui é ser médico de combate, que é um soldado treinado em primeiros socorros para socorrer soldados feridos. Apesar do perigo imenso e das críticas que recebo diariamente, eu me sinto feliz por poder estar ajudando e fazendo parte da história”, disse o lageano.

A guerra na Ucrânia

Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia iniciou os ataques ao território ucraniano por questões geopolíticas entre os dois países envolvidos.. De lá pra cá, inúmeros desdobramentos aconteceram, como reuniões na Organização das Nações Unidas (ONU), sanções, ameaças de uso de bombas nucleares táticas e a anexação de mais regiões da Ucrânia por parte do governo russo.

Na última quinta-feira (16), o território ucraniano foi bombardeado com pelo menos 32 mísseis. Há registro de um morto e sete feridos, além de vários setores de energia atingidos na região de Dnipro.

*Com informações da Agência Brasil

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