Prefeitura de Lages redireciona recursos da Avenida Carahá para diversas obras
Análise técnica apontou a necessidade de solucionar problemas estruturais antigos na Avenida Carahá antes de investir em revitalização
• Atualizado

A Prefeitura de Lages, através da Secretaria de Obras e Infraestrutura, anunciou a redistribuição dos recursos originalmente destinados à Avenida Belisário Ramos (Carahá) para diversas obras prioritárias em diferentes bairros da cidade. A medida visa otimizar o uso da verba pública e atender demandas urgentes.
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A decisão de realocar os recursos, que totalizam R$ 26,7 milhões, oriundos de convênio com o Governo do estado, foi tomada após análise técnica que apontou a necessidade de solucionar problemas estruturais antigos na Avenida Carahá antes de investir em recapeamento asfáltico e revitalização. Entre os problemas identificados estão a contenção de enchentes, o sistema de esgotamento sanitário e o abastecimento de água.
“É um pedido da prefeita Carmen Zanotto, que haja o melhor aproveitamento possível dos recursos disponíveis e, neste caso, trata-se também de uma decisão técnica. Não há como se falar em asfaltamento sem antes considerar intervir em problemas históricos, como a substituição da rede de drenagem pluvial e instalação de dispositivos de contenção de enchentes, por exemplo”, explica o secretário de Obras e Infraestrutura, Cleber Machado Arruda.
Dos R$ 26,7 milhões, R$ 4 milhões serão destinados a reparos provisórios no asfalto e contenções específicas em trechos da Avenida Carahá que apresentam desmoronamentos frequentes. A prefeitura já realizou a operação tapa-buraco em toda a extensão da via (14 km) e continuará com serviços emergenciais. Um projeto completo de revitalização da Carahá está sendo readequado, com um custo estimado em R$ 70 milhões, e a prefeita Carmen Zanotto já está em busca dos recursos.
O restante do orçamento, R$ 22,7 milhões, será distribuído da seguinte forma:
- R$ 10 milhões para pavimentação em área industrial com grande concentração de empresas (Madepar, Malke e Mill Indústrias).
- R$ 5 milhões para obras de macrodrenagem no Complexo Ponte Grande.
- R$ 7,7 milhões para a compra de massa asfáltica através de convênio com a Usina do Consórcio Intermunicipal Serra Catarinense (Cisama), com um custo entre 30% e 35% menor que o praticado no mercado.
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