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Liberado

Saiba por que o prefeito de Lages foi liberado da prisão

A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (20)

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

A Operação Mensageiro investiga contratos de empresa com prefeituras para coleta de lixo | Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Operação Mensageiro investiga contratos de empresa com prefeituras para coleta de lixo | Foto: Reprodução/Redes Sociais

O prefeito de Lages, Antônio Ceron, que estava preso preventivamente pela Operação Mensageiro, foi liberado nesta quinta-feira (20). A justificativa para sua liberação foi baseada em sua idade avançada e na falta de motivos para manter a prisão preventiva.

O voto da relatora e desembargadora do processo, Cinthia Beatriz da Silva Schaefer, foi seguido pelos demais membros da 5ª Câmara de Direito Criminal do TJ/SC, enfatizando que a instrução processual foi concluída e que o prefeito demonstrou cooperação ao longo do processo.

Além disso, foi determinado que Antonio Ceron não mantenha contato com qualquer colaborador premiado da Operação Mensageiro até que o processo seja julgado, devido à existência de outros procedimentos em andamento na Comarca de Lages.

Com essa decisão, foi solicitado que a Câmara de Vereadores de Lages fosse informada imediatamente sobre a revogação do afastamento do cargo público de Ceron. Portanto, ele pode retomar suas funções como prefeito da cidade, cargo atualmente ocupado pelo vice, Juliano Polese.

Ex-secretário de Lages teve relaxamento de prisão

O ex-secretário de Serviços Públicos e Meio Ambiente de Lages, Eroni Delfes Rodrigues, também foi beneficiado com a decisão e teve o relaxamento de prisão concedido nesta quinta-feira (20). Assim, deixará o 4º Batalhão da Polícia Militar, em Florianópolis.

No caso de Delfes, a decisão determinou a aplicação de medidas alternativas, uma vez que foram encontrados dispositivos eletrônicos em sua cela, levantando “indícios de que possa ter personalidade voltada à práticas criminosas”.

De acordo com o documento, a desembargadora observou que, caso não haja uma decisão diferente, a tornozeleira eletrônica de Delfes poderá ser retirada em um prazo de 90 dias.

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