Ozempic e Wegovy mais baratos: entenda a diferença entre os remédios

Pacientes com diabetes tipo 2 e obesidade já podem encontrar nas farmácias brasileiras os medicamentos Ozempic e Wegovy por preços mais baixos. A fabricante Novo Nordisk anunciou nesta segunda-feira (2) a redução de até R$ 200 nos produtos. A medida visa ampliar o o ao tratamento com semaglutida, substância usada para controlar a glicemia e ajudar na perda de peso.

Apesar dos nomes diferentes, Ozempic e Wegovy são, na prática, o mesmo medicamento: ambos utilizam a semaglutida como princípio ativo.

Esse composto imita a ação do hormônio GLP-1, produzido naturalmente pelo intestino e responsável por regular o açúcar no sangue e a sensação de saciedade. Com isso, os pacientes sentem menos fome ao longo do dia e acabam comendo menos.

Ozempic ou Wegovy: qual a diferença?

A principal diferença entre os dois está na indicação de uso e na dosagem. O Ozempic é recomendado para pessoas com diabetes tipo 2 e é comercializado em doses de 0,5 mg e 1 mg.

Já o Wegovy é indicado exclusivamente para o tratamento da obesidade e tem versões mais potentes: 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 1,7 mg e 2,4 mg.

Como a dosagem do Wegovy é maior, os efeitos para emagrecimento tendem a ser mais intensos. Uma pesquisa realizada com pacientes com diabetes tipo 2 mostrou que, com a dose de 2,4 mg, o Wegovy proporcionou uma perda média de 9,64% do peso corporal, contra 6,99% com 1 mg de Ozempic.

Preços atualizados

Com a nova política de preços, a versão mais cara da Novo Nordisk — Wegovy 2,4 mg — a a custar R$ 1.699 no e-commerce e R$ 1.799 nas lojas físicas, uma queda de mais de R$ 200 em relação ao valor anterior, de R$ 1.981.

A versão de 1,7 mg caiu de R$ 1.643 para R$ 1.399 on-line e R$ 1.499 nas farmácias físicas.

Já o Ozempic 1 mg ou de R$ 1.110 para R$ 999 nos sites e R$ 1.099 nas lojas. A versão de 0,5 mg tem valor sugerido de R$ 963 na internet e R$ 1.063 no varejo físico.

A embalagem com doses de 0,25 mg e 0,5 mg caiu para R$ 825 no digital e R$ 925 nas farmácias.

“Esse ajuste na nossa política de preços é um o fundamental para garantir que mais pessoas tenham o aos tratamentos necessários para o controle de doenças crônicas”, afirmou Isabella Wanderley, gerente geral da Novo Nordisk no Brasil.

A mudança traz alívio financeiro para muitos pacientes e reforça a importância do o ampliado a medicamentos voltados ao controle de doenças como diabetes e obesidade, que crescem em ritmo acelerado no país.

*As informações são do portal Metrópoles.

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