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SC identifica mais de 41 mil focos do Aedes aegypti em 257 cidades

Relatório da Saúde aponta aumento nos casos de dengue e chikungunya

• Atualizado

Tamiris Flores

Por Tamiris Flores

SC identifica mais de 41 mil focos do Aedes aegypti em 257 cidades | Foto: Marcos Santos/USP Imagens
SC identifica mais de 41 mil focos do Aedes aegypti em 257 cidades | Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Um relatório divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta quarta-feira (21) revelou que Santa Catarina já registrou 80.034 casos de dengue em 2025, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, até o dia 19 de maio. Do total, 25.155 são considerados casos prováveis. O documento, elaborado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), também confirma nove mortes por dengue, sendo a mais recente em Itajaí, em um homem de 68 anos. Outros cinco óbitos estão em investigação.

Além da dengue, o relatório aponta um crescimento preocupante da chikungunya no estado, com 610 casos confirmados e quatro mortes já registradas. Em comparação com o mesmo período de 2024, quando havia 113 casos prováveis, o aumento foi de 616,8%.

O município de Xanxerê lidera os números de chikungunya, com 492 casos confirmados, seguido por Campo Erê (31), Itá (28) e Águas de Chapecó (23).

Mesmo com a chegada do outono, as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti continuam sendo uma ameaça. O diretor da Dive, João Augusto Fuck, alerta: “Os casos de dengue ainda podem ocorrer. Com a redução das temperaturas, que geralmente desacelera a reprodução do mosquito Aedes aegypti, é necessário prosseguir com as medidas preventivas, eliminando os locais com água parada”

Segundo o levantamento, foram identificados 41.612 focos do mosquito em 257 municípios catarinenses. Dos 295 municípios do estado, 179 já são considerados infestados pelo vetor.

O que fazer para se proteger?

  • Evite água parada em pneus, tampinhas, vasos de plantas, latas e garrafas;
  • Lave semanalmente com escova e sabão os potes de água e comida dos animais;
  • Tampe as lixeiras e descarte corretamente o lixo;
  • Trate piscinas com cloro, ou esvazie se não estiver em uso;
  • Mantenha limpos lagos e tanques, ou crie peixes que comam larvas do mosquito;
  • Coloque areia nos pratinhos de plantas e elimine a água acumulada em folhas;
  • Guarde pneus em local seco e coberto.

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