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"ato desprezível de ódio"

Funcionários da embaixada de Israel são mortos a tiros nos EUA

Suspeito foi detido enquanto tentava fugir do local do crime

• Atualizado

Redação

Por Redação

Carro da polícia dos Estados Unidos | Pixabay
Carro da polícia dos Estados Unidos | Pixabay

Dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos foram mortos a tiros em frente ao Museu Judaico, em Washington, na noite de quarta-feira (21). O crime, segundo as autoridades norte-americanas, foi cometido por Elias Rodriguez, que foi preso enquanto tentava fugir do local.

Durante a detenção, ele confessou o ataque e gritou repetidamente “Palestina livre”, levantando suspeitas de motivação política e antissemitismo. A secretária norte-americana de Segurança Interna, Kristi Noem, confirmou o ocorrido, e a prefeita de Washington, Muriel Bowser, declarou que a cidade não tolerará atos de violência e ódio.

“Vamos continuar juntos como uma comunidade para enviar uma mensagem clara de que não vamos tolerar antissemitismo”, reforçou.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse estar devastado e classificou o crime como um “ato desprezível de ódio, que custou a vida de dois funcionários da embaixada israelense”.

“Os Estados Unidos e Israel permanecerão unidos em defesa de nosso povo e de nossos valores compartilhados. O terror e o ódio não nos quebrarão”, afirmou pelas redes sociais.

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, também se pronunciou, pedindo o fim imediato de crimes motivados por ódio religioso. “Ódio e radicalismo não têm lugar nos Estados Unidos”, declarou.

A motivação do ataque ainda está sendo investigada pelas autoridades. O suspeito indicou o local onde descartou a arma usada no crime, que foi recolhida pela polícia. As identidades das vítimas ainda não foram divulgadas oficialmente.

Guerra em Gaza

Nos últimos meses, os Estados Unidos vêm registrando um aumento nos ataques e protestos relacionados à guerra entre Israel e Hamas, que se intensificou após o ataque do grupo palestino ao sul de Israel, em outubro de 2023. A ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza já deixou mais de 50 mil mortos, segundo estimativas internacionais.

*Com informações do SBT News.

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