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CRUEL

Padrasto é preso por torturar enteada de quatro anos e forçá-la a comer fezes

Criança teve intestino perfurado e está internada em estado grave

• Atualizado

Tamiris Flores

Por Tamiris Flores

Padrasto é preso por torturar enteada de quatro anos e forçá-la a comer fezes |  Foto: Pixabay (banco de imagens)
Padrasto é preso por torturar enteada de quatro anos e forçá-la a comer fezes | Foto: Pixabay (banco de imagens)

Um homem foi preso em flagrante no sábado (17) na zona oeste do Rio de Janeiro, suspeito de torturar a enteada, uma menina de quatro anos. Segundo a Polícia Civil, ele batia nela com frequência e obrigava a criança a fazer coisas cruéis, como comer as próprias fezes. A menina teve o intestino perfurado e está internada em estado grave, com risco de morte.

A menina foi levada ao Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), da UFRJ, em estado crítico. Ela estava com o intestino perfurado, fratura no braço, infecção na barriga, vômitos fortes e machucados por todo o corpo. Os médicos disseram que ela chegou a ter quatro paradas cardíacas antes de ser estabilizada. Agora, está internada, entubada e ainda corre risco de morrer.

O caso chamou a atenção de outras mães que estavam no hospital e viram o estado da criança. Elas chamaram a polícia imediatamente. A mãe da criança precisou ser escoltada para evitar agressões de outras mulheres no local. Em depoimento, ela negou que ela ou o companheiro tivessem agredido a filha.

Mas, durante a investigação, a polícia encontrou mensagens de celular trocadas entre o casal. Nelas, o homem dizia que batia na menina para “educar” e escreveu: “Ela é forte porque estou moldando ela na dor. Fica fraco quando é só amor”

A polícia também descobriu que a criança era trancada sozinha em banheiros escuros como castigo. O padrasto já tinha antecedentes criminais por violência doméstica e importunação sexual, incluindo um caso em que se exibiu nu para uma menina de 12 anos.

Ele foi preso em flagrante e negou as agressões. No momento da prisão, ele não resistiu e se referiu à vítima como “amorzinho”. A mãe segue sendo investigada por possível omissão ou participação nos maus-tratos.

*Com informações de Portal Metrópoles

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