Polícia Civil prende suspeitos de latrocínio contra empresário em Gaspar; mandante era cliente da vítima
Criminosos monitoravam rotina de CACs e empresários para atacar; dois suspeitos foram presos em Blumenau
• Atualizado

A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu as investigações sobre uma tentativa de latrocínio que teve como alvo um empresário do ramo de calhas, em Gaspar, no Vale do Itajaí. O crime ocorreu em 5 de dezembro de 2024, na empresa da vítima, localizada no bairro Sete de Setembro. Nesta quinta-feira (15), a Polícia Civil confirmou a prisão de dois suspeitos, incluindo o possível mandante do ataque.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que os criminosos chegaram em um veículo Tucson e efetuaram diversos disparos contra o empresário. A motivação era o roubo de sua arma de fogo e dinheiro em espécie que estaria na empresa. A vítima sobreviveu ao ataque.
Polícia Civil prende suspeitos de latrocínio contra empresário em Gaspar; Assista:
Polícia Civil prende suspeitos de latrocínio contra empresário em Gaspar
— Portal SCC10 (@portal_scc10) May 15, 2025
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Segundo a Polícia Civil, o crime faz parte de uma sequência de assaltos violentos praticados por uma quadrilha especializada em atacar CACs (colecionadores, atiradores e caçadores) e empresários que movimentavam grandes quantias em dinheiro. Pelo menos cinco integrantes foram identificados ao longo dos últimos cinco meses. Dois deles morreram em uma tentativa frustrada de roubo no litoral catarinense, após a reação das vítimas — também CACs.
A prisão dos dois suspeitos foi realizada em 30 de abril, no bairro Itoupava Central, em Blumenau, com apoio da Divisão de Investigação Criminal (DIC). Um dos detidos seria o mentor intelectual do crime. Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão que resultaram na apreensão de drogas e uma arma de fogo.
A apuração também revelou que o mandante era cliente da empresa da vítima e, por isso, conhecia bem a rotina do local. Ele frequentava o estabelecimento com frequência, onde observava a movimentação financeira e de pessoas. O grupo criminoso operava com funções bem definidas: além do mandante, havia um executor, um motorista e outros indivíduos que atuavam como “olheiros” nas saídas da cidade. Os criminosos utilizavam veículos roubados com placas adulteradas e rotas de fuga previamente mapeadas.
A Polícia Civil de Santa Catarina continua as investigações para identificar e localizar outros envolvidos na organização criminosa, que tem como alvos principais empresários e CACs em diferentes regiões do estado.
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