Polícia revela como suspeitos conseguiram pegar menino em SC

O menino de 2 anos que estava desaparecido desde o último dia 30, em São José, foi encontrado pela Polícia Militar de São Paulo, na noite de segunda-feira (08), na Zona Leste da Capital. Segundo a força de segurança, a abordagem do veículo onde estavam os envolvidos e a criança aconteceu após a PM de Santa Catarina rear informações sobre um carro que teria sido usado em situações referentes ao caso.

Em coletiva, os policiais militares detalharam a abordagem. Segundo eles, assim que localizaram o carro, começaram a acompanhar o veículo para analisar o melhor momento de dar a ordem de parada. Quando chegaram perto para conversar com os ocupantes, encontraram uma mulher, um homem e o menino no banco de trás. De acordo com o sargento Roberto Severino, a criança estava aparentemente bem. “Estava na cadeirinha, bem vestido e aparentemente alimentado. Era uma criança de fácil trato, qualquer um poderia pegar e levar que ela não iria estranhar”, disse o sargento.

Durante os questionamentos, a PM perguntou sobre o responsável da criança e a mulher apresentou a certidão de nascimento original do menino, alegando que estaria se deslocando ao fórum de Tatuapé na tentativa de regularizar a adoção.

O homem que estava junto no veículo não era esposo da mulher que se responsabilizou pela criança e alegou que a conheceu em uma reunião de pessoas que tinham o desejo de adotar. Segundo a PM, ele relatou que tomou conhecimento sobre a mãe que queria entregar o filho em Santa Catarina e a colocou em contato com a mulher, moradora de São Paulo. Ele também teria dito que conheceu a paulista nesse mesmo grupo, que entrou porque, inicialmente, tinha vontade de adotar uma criança junto a sua esposa.

De acordo com a PM, a mulher de São Paulo se deslocou a Santa Catarina, onde buscou o menino, no último dia 30.

A criança foi encaminhada ao Conselho Tutelar, já os envolvidos foram conduzidos ao 30º Distrito Policial de Tatuapé e vão ar por audiência de custódia nesta terça-feira (9). A mulher não possui nenhum processo criminal e na ficha do homem consta processo por lesão corporal.

Segundo a delegada da DPCAMI de São José, Sandra Mara, ainda não se sabe se o bebê ficaria com a mulher ou seria reado para outra pessoa. Os envolvidos prestaram depoimento à Polícia Civil de São Paulo e a informação não foi divulgada. Ainda não há previsão de quando o menino volta para Santa Catarina.

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