Quadrilha que direcionava corpos de hospitais para funerárias é descoberta
O esquema foi denunciado por uma empresa que se negou a participar do conchavo
• Atualizado
A polícia descobriu uma quadrilha suspeita de direcionar corpos de mortos, de pessoas que morreram em hospitais de cidades do Mato Grosso, para beneficiar empresas de serviços funerários. Um vigilante que se ava por policial está envolvido no esquema.
A operação, batizada de “RIP Money”, foi realizada nas cidades de Sorriso, Sinop e Lucas do Rio Verde, com três mandados de busca e apreensão.
Segundo as investigações, um vigilante, que trabalhava nos hospitais dos municípios, informava as funerárias sobre a morte de pacientes hospitalizados, favorecendo as empresas. Os envolvidos iam aos centros médicos oferecer os serviços funerários.
- Expulso da Marinha, suboficial condenado pelo 8 de janeiro morava em Santa Catarina
- Homens são condenados por executar mulher a mando de facção em Florianópolis
- Homem leva mulheres para motel, tenta sair sem pagar e chama mãe para assumir dívida
O esquema foi denunciado por uma empresa que se negou a participar do conchavo e, além do vigilante, outras duas pessoas foram alvos dos mandados.
A polícia teve o a mensagens e descobriu que o vigilante cobrava uma porcentagem sobre as negociações. Quando o corpo tinha que ser transferido de uma cidade para outra, o valor era maior, cobrando 15% do montante. Se o corpo ficasse no mesmo município, a quantia cobrada era fixa, de R$ 500.
Além de informar sobre as mortes, o vigilante contabilizava os futuros ganhos com pessoas que não tinham morrido, em estado terminal, já avisando as empresas envolvidas na organização. São investigados os crimes de associação criminosa, corrupção ativa, corrupção iva e usurpação de função pública, pois o principal personagem das negociatas se ava por policial técnico.
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no Twitter, Instagram e Facebook.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO