Quem é o empresário de SC que forjou a própria morte
O empresário forjou a própria morte por duas vezes e matou uma pessoa em situação de rua
• Atualizado

O empresário do ramo de energia solar, Edilson Peter de 41 anos, ficou conhecido após um plano ‘digno de um Oscar’ onde forjou a própria morte, por duas vezes, em São Cristóvão do Sul, no Planalto Serrano.
Leia Mais
Edilson foi preso na última sexta-feira (28), após simular a própria morte por duas vezes. Em uma das tentativas, o criminoso matou um homem em situação de rua e usou o corpo carbonizado para enganar as autoridades, porém o exame de DNA revelou a farsa.
Em uma segunda tentativa, familiares e noticiários locais divulgavam vídeos onde Edilson estaria, supostamente, sendo torturado por sequestradores. Para tornar mais convincente, o criminoso teria cortado parte de um dedo e arrancado dois dentes e os lançado na casa da namorada.
*Com informações de Portal Metrópoles.
O que se sabe sobre o caso do empresário que forjou a própria morte em SC
Em 15 de fevereiro, um corpo carbonizado foi encontrado dentro de um veículo em São Cristóvão do Sul, no Planalto Serrano Catarinense. Inicialmente, acreditava-se que se tratava do empresário, que possuía pendências trabalhistas e estava envolvido em golpes relacionados à venda de placas solares, acumulando prejuízos superiores a R$ 330 mil. A hipótese inicial era de que ele teria sido assassinado como forma de vingança.

A reviravolta: dedo e dentes no quintal da namorada
Cinco dias depois, no dia 20 de fevereiro, a Delegacia de Homicídios de Blumenau recebeu um chamado inusitado: a namorada do suposto falecido encontrou, no quintal de sua casa, um dedo humano e dois dentes. No dia seguinte, ela começou a receber ameaças por telefone.
Os criminosos enviaram um vídeo perturbador: um homem sendo espancado e depois queimado dentro de pneus. Alegavam que esse era o empresário e que o dedo e os dentes serviam como prova do crime. O agressor ainda ordenava que a mulher ficasse de luto por um tempo.

Descoberta: o empresário estava vivo e aplicando um golpe
A troca de informações entre as unidades policiais revelou a verdade: o empresário nunca morreu. Ele armou a encenação para enganar funcionários, clientes e seguradoras, pois havia feito um seguro de vida e veicular. O corpo carbonizado, na realidade, pertencia a um morador de rua da região de Curitibanos, cuja identidade ainda aguarda confirmação por exame de DNA.
Exposição da namorada e prisão dos envolvidos
Além do golpe, a namorada do empresário teve sua privacidade violada: vídeos íntimos dela foram divulgados entre familiares e colegas de trabalho, materiais que estavam sob posse do suspeito.
Com todas as provas reunidas, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva do empresário e de um cúmplice. As detenções ocorreram no bairro São Paulo, em Navegantes. Durante a abordagem, os dois confessaram o crime e itiram que a intenção era escapar das dívidas e problemas financeiros.
Investigação continua
Agora, as autoridades seguem aprofundando as investigações para esclarecer todos os detalhes do caso e responsabilizar os envolvidos. O caso segue sendo tratado como uma tentativa de fraude e ocultação de cadáver, com possíveis novos desdobramentos à medida que novas evidências forem analisadas.
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no BlueSky, Instagram, Threads, Twitter e Facebook.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO